quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A História de Santa Rita de Cássia (Parte I)

Nos dias 24 e 25 de outubro, a PJ e a Perseverança levaram para a Capela Santa Rita o 1º EAC: Encontro de Adolescentes com Cristo. Graças às orações e a dedicação de todos, o encontro foi um sucesso!
Nessa semana não tivemos a PJ, porém na semana anterior tivemos uma palestra da Grayce (representante da Capela e que fez parte da coordenação geral do encontro)  falando sobre a Santa Rita de Cássia. Ao final da mesma, ela nos presenteou com a bela imagem ao lado.

Mesmo já tendo passado algumas semanas, resolvi colocar aqui um pequeno resuminho do que foi dito na palestra da Grayce sobre a história de vida da Santa Rita:


Santa Rita de Cássia nasceu em  1381 e faleceu no dia 22 de maio de 1457) na Itália. Foi beatificada em 1627, canonizada em 1900.
Filha única, foi mãe, viúva, religiosa e estigmatizada. Nascida de devotos pais que se conheciam como os "Pacificadores de Jesus Cristo", pois os chamavam para apaziguar brigas entre vizinhos. Eles não necessitavam de discursos poderosos nem discussões diplomáticas, somente apelavam a Jesus. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos), nem por isso deixavam de confiar em Deus e foi assim que Deus, acredita-se, atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar a todos os seus prodígios.
Seus pais, sem ter aprendido a ler ou escrever, ensinaram a Rita desde menina tudo acerca de Jesus, a Virgem Maria e os mais conhecidos santos. Ela queria ser religiosa durante toda sua vida, mas seus pais escolheram para ela um esposo. Depois do matrimônio, seu esposo demonstrou ser bebedor, mulherengo e abusador. Ela padeceu no longo período de dezoito anos que viveu com ele. Tiveram dois gêmeos, os quais herdaram o temperamento do pai. Depois de vinte anos de matrimônio e oração por parte de Rita, o esposo se converteu e passava o tempo com Rita nos caminhos de Deus. Uma noite, Paolo não chegou em casa. No dia seguinte, encontraram-no assassinado.
Sua pena foi aumentada quando seus dois filhos, que eram maiores, juraram vingar a morte de seu pai. Foi então que Santa Rita compreendeu que mais vale salvar a alma que viver muito tempo: rogou ao Senhor que salvasse as almas de seus dois filhos e que tirasse suas vidas antes que se perdessem para a eternidade por cometer um pecado mortal. O Senhor aparentemente respondeu a suas orações: os dois padeceram de uma enfermidade fatal. Antes de morrer, conseguiram perdoar aos assassinos de seu pai. Rita esteve convencida de que eles estavam com seu pai no céu.
Ao estar sozinha, não se deixou vencer pela tristeza e pelo sofrimento. Santa Rita quis entrar no convento com as irmãs agostinianas, mas não era fácil conseguir. Não queriam uma mulher que havia estado casada. Ela se voltou de novo a Jesus em oração. Ocorreu então o que se crê como um milagre. Uma noite, enquanto Rita dormia profundamente, ouviu que a chamavam: "Rita, Rita, Rita!" Isso ocorreu três vezes, na terceira vez Rita abriu a porta e ali estavam Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, de qual ela havia sido devota desde muito menina. Eles lhe pediram que os seguissem. Depois de correr pelas ruas de Roccaporena, no pico de Scoglio, onde Rita sempre ia orar, sentiu que a levantaram no ar e a empurravam suavemente. Encontrou-se acima do monastério de Santa Maria Madalena em Cássia. Então caiu em êxtase. Quando saiu do êxtase, encontrou-se dentro do monastério, embora todas as portas estivessem trancadas. Ante aquele milagre, as monjas agostinianas não lhe puderam negar entrada, finalmente é aceita na ordem e ali passa quarenta anos de consagração a Deus.
(continua...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário