segunda-feira, 29 de novembro de 2010

12º Consagrar-te-ei


O Consagrar-te-ei será das 8 às 20hs, com diversas atrações! 
Ingressos R$4,00

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Rio de Janeiro: Violência e Olimpíadas


Rio de Janeiro
Belas praias
Bela Baía de Guanabara.

Cidade maravilhosa
Quantas favelas
Quanta marginalização!

Rio de Janeiro
Quantas mulatas lindas
Copacabana!

Cidade maravilhosa
Vergonha da nação
Imagem do terrorismo bélico!

Rio de Janeiro
Corcovado
Cristo Redentor!

Cidade maravilhosa
Cidade das drogas
E da bala perdida assassina!

Mesmo diante da violência
Do armamento bélico dos marginais
Da bala perdida
Da infame da droga
Ó cidade maravilhosa
Mostra-te quem és!

Afim de que os grandes da nação
E os das demais nações
Vejam que por trás de tua beleza
Moram realidades obscuras
De dor, sofrimento e morte...

Não aceitas, ó cidade maravilhosa,
Que te vendam pela metade
Reivindica mesmo com a morte de teus filhos
Pede socorro, grita, esbraveja,
Clama, pois quem sabe
A tua voz poderá ser ouvida...
texto de Thiago França do blog Com Jesus na contramão

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

JMJ 2011, Madrid

Boa noite, gente!
Nesse domingo não tivemos PJ devido ao C.O.R.: Curso de Orientação Religiosa o qual aconteceu durante o final de semana e muitos "pjotênses" trabalharam ou fizeram o encontro.
Mas o post é pra falar sobre outra coisa: a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá em Madrid em 2011. Segue o link da página do JMJ na internet: JMJ Madrid 2011. Algumas pessoas do nosso grupo estão interessadas em ir, mas ainda estamos vendo preços e condições de pagamento. Recebemos uns folders de uma empresa de turismo que fechou uns pacotes pra esse evento e passo pra vocês para que todos possam dar uma olhada:







Fiquem com Deus e até mais!

ATT: JMJ Rio

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

#2 Reunião da PJ

Boa noite, gente!
Ontem tivemos mais uma reunião da PJ e foi dia de cinema, vimos o filme "Uma Prova de Amor".
Pra quem não conhece ou não viu o filme, aí vai uma pequena resenha sobre ele:



Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patric) são informados que Kate (Sofia Vassilieva), sua filha, tem leucemia e possui poucos anos de vida. O médico sugere aos pais que tentem um procedimento médico ortodoxo, gerando um filho de proveta que seja um doador compatível com Kate. Disposto a tudo para salvar a filha, eles aceitam a proposta. Assim nasce Anna (Abigail Breslin), que logo ao nascer doa sangue de seu cordão umbilical para a irmã. Anos depois, os médicos decidem fazer um transplante de medula de Anna para Kate. Ao atingir 11 anos, Anna precisa doar um rim para a irmã. Cansada dos procedimentos médicos aos quais é submetida, ela decide enfrentar os pais e lutar na justiça por emancipação médica, de forma a que tenha direito a decidir o que fazer com seu corpo. Para defendê-la ela contrata Campbell Alexander (Alec Baldwin), um advogado que cuidará de seus interesses.
E aqui vai uma crítica muito interessante, comparando os dois maiores trabalhos do diretor Nick Cassavetes:
Crítica do site Omelete - Uma Prova de Amor

Mas aí vocês se perguntam: pra que vimos esse filme? O que ele tem de tão especial?
O tema a ser discutido era "amor ao próximo", algo que Anna, irmã mais nova da menina doente, sempre teve desde o início de sua vida, doando tudo o que era possível para ver sua irmã saudável. E mesmo no fim, quando ela decide não doar seu rim, ainda estava pensando no bem de sua irmã, fazendo algo a pedido dela. Até que ponto seríamos capazes de um ato assim?
E outro ponto a ser levado em questão é: qual é o limite do amor de mãe? Vemos a mãe de Kate numa luta tão grande para salvar sua filha que acaba perdendo o controle de toda sua família. Deixá-la viver a todo custo vira um objetivo único em sua vida em detrimento até das próprias vontades da menina.
Enfim, eis um filme para pensar em vários aspectos, além de um ótimo passatempo pra um fim de tarde.
Beijos e até mais

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Virgem Maria (Parte II)


 


Fiat - Banda Dom
Composição: Bruno Camurati e Karen  Melo
Chamas por mim, ouço tua voz
Que queres de mim, ó meu Senhor?
Estou aqui, ao teu dispor
Servo fiel à tua vontade eu serei
Teus planos vão além do que eu possa entender
Quem sou eu pra merecer tantas graças assim?
Meu sim eu quero te dizer, querer o teu querer
E assim viver
Pois eu já não posso mais
Calar a voz que grita em mim
Fiat
Faça-se, faz em mim
Quero que faças sim
Tua vontade, sim
Faz em mim
Quero que faças sim
Simples mulher
Pura e fiel
Como tua mãe eu quero ser
Silenciar diante de ti
E guardar tudo dentro do meu coração
Não quero que a embriaguez dos vinhos que bebi
Me impeça de provar o sabor do teu vinho novo
Sede nunca mais terei, contigo posso sempre renascer
Eu sei, já não posso mais.
Calar a voz que grita em mim

O sim de Maria- Fiat
 Maria não foi mera espectadora da obra de salvação do mundo, mas prestou a esta uma cooperação ativa: Maria respondeu ao anjo: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38). Deus escolheu Maria, por mera gratuidade, para ser Mãe Santa. Para tanto encheu-a de graça, fê-la kecharitoméne. Na Anunciação (Lc 1,26-38), o Sim de Maria é uma aceitação na colaboração em toda a obra da reconciliação da humanidade com Deus. Este sim foi dito em nome de todo o gênero humano; assim uma mulher tornou-se uma representante de toda a humanidade no diálogo decisivo do Criador com a criatura. Concedendo tão valiosa função à mulher, o Senhor Deus quis abrir o caminho à exaltação da mulher e mostrar a importância que Ele atribuiria a esta Igreja.

Porque Jesus é homem? Não podia ser mulher?
            O Filho de Deus assumiu a natureza humana escolhendo o sexo masculino. Essa escolha podia parecer um privilégio concedido a um sexo em detrimento do outro. Na verdade, porém, o plano de Deus incluía a colaboração de ambos os sexos: a uma mulher – Maria – o Criador reservou a função de representar o gênero humano inteiro diante do anúncio da vinda do Salvador. Em Cristo vemos, com toda a Tradição, o segundo Adão (Rm 5,14; 1Cor 15,45-49), e em Maria a nova Eva ( ao contrário AVE) Unindo a Virgem-Mãe e o Salvador se Filho, o Pai Celeste realizou a mais perfeita associação do homem e da mulher que jamais tenha ocorrido.

MOMENTOS IMPORTANTES
 - Nas Bodas de Cana (Jo 2,1-12), Maria está atenta a tudo e vê que o vinho (=alegria,mudança do velho para o novo homem) faltou. Maria pede ao Filho, pois acolhe o pedido dos filhos e apresenta à Jesus, Jesus diz que a hora Dele não chegou, assim Maria caminha e intercede por nós.Maria, com a sua intervenção suscita também a fé dos discípulos. A fé de Maria está na origem do sinal que Jesus realizou, e prepara os discípulos para acolher a manifestação da sua glória e crer nele. A vida de Maria está claramente orientada para o serviço do Filho de Deus e de sua missão;

-O seguimento de Jesus na Cruz por Maria, a coloca no plano salvífico que levaria Jesus à morte de cruz. Assim, a Virgem não sofreu em favor dela mesma, sofreu em favor de nós, como Mãe de todos; Ela acompanha os filhos até nos momenos de sofrimento.Mulher forte que fica de pé, junto a cruz.

- A Missão de Maria nos inícios da Igreja. O livro dos Atos dos Apóstolos refere que Maria acompanhava os apóstolos no Cenáculo, rezando com eles na expectativa do Espírito Santo. Mesmo após a Ascensão do Filho, Ela continuava presente na Igreja prolongando sua missão de intercessora. Assim Maria é consagrada a Mãe da Igreja

Assunção de Nossa Senhora:

Virgem Maria e seus títulos:
São muitos os títulos pelo os quais a Igreja louva a Virgem Maria. Também são muitos são os títulos pelos quais os povos no mundo inteiro aplicam a Maria, como forma de amor e carinho, e no desejo de enaltecê-la sempre mais. Todos eles alimentam a nossa devoção, fazendo-nos pensar na grandeza e na dignidade da Mãe de Deus (ver também: http://acolitato.comfypage.com/4.htm). Muitos títulos de Maria se referem a momentos da sua vida, como por exemplo, o de Nossa Senhora da Conceição, quando nos referimos a Ela que foi concebida Imaculada, pura, enriquecida de privilégios por Deus, em razão da sua maternidade Divina. Os títulos são muitos, mas uma só é a Virgem Maria.

Qual deverá ser então a nossa atitude para com a Virgem Maria?
A Igreja nos ensina: devemos "elevar nossos olhos a Maria que refulge para toda a comunidade dos eleitos como exemplo de virtudes" (LG. 65). Devemos também ter para com Ela uma verdadeira devoção que "não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa certa vã credulidade, mas que procede da fé verdadeira, pela qual somos levados a reconhecer a excelência da Mãe de Deus, excitados a um amor filial para com nossa Mãe e à imitação de suas virtudes" (LG. 67). A Virgem Maria a quem veneramos com muito amor, nos aponta sempre para Deus para que o adoremos e para vivermos o mandamento maior do amor com nossos irmãos e irmãs!

Virgem Maria e outras seitas e religiões:
Ver:

Queridos esse presente resumo foi baseado em estudos, cursos, e sites católicos, como o :
Vale a pena conferir!
                               Um grande beijo,
                                                    Mariana Diniz

Virgem Maria (Parte I)

Oi meus queridos amigos em Cristo, esse é um “resumo”, do que foi falado na Palestra de domingo (07/11/2010), infelizmente minha memória não é tão boa, e sei que estou esquecendo de algo...
Primeiramente queria que vocês soubessem que temos sempre que buscar maiores conhecimentos sobre a nossa fé, nunca dispensem uma palestra, um curso, um retiro...
 Nossa fé é rica e sempre escutamos e aprendemos uma coisa nova. Uma palestra nunca é igual a outra, por mais que o palestrante seja o mesmo, e também temos que lembrar que não podemos sair e evangelizar, se não buscamos um aprofundamento pessoal em Deus!
É isso,que Deus nos abençoe e Virgem Maria interceda por nós!
                                                           Um grande beijo,
                                                                                         Mari Diniz


Peça a Mãe que o filho atende
Desde que o mundo começou, Deus já sabia que nós nasceríamos,e Deus já sabia também que Maria seria a mãe de seu Filho. Deus honrou Maria, desde o momento de sua existência, enchendo-a de Graça.
Virgindade de Maria baseada na Sagrada escritura:
Antes do parto: Mt 1, 18-20/Lc 1,26-36. para que se cumprisse Is 7,14
Durante o parto- Jo 1,13
É como o sol que penetra na sala, sem quebrar o vidro.
 Depois do parto- Lc 2,7  ou Lc 2,22-23  - 1º filho!
Maria gerou seu filho primogênito, envolveu-o em panos e deitou-o no presépio” – Lc 2,7. Estes dizeres insinuam a ausência das dores e da prostração que costumam acompanhar todo parto.  A Tradição, repetiu: “Maria deu à luz sem dor”, professando a maternidade virginal de Maria. Os cristãos se baseavam no modo de ver dos judeus, que falavam que um dos sinais da era messiânica seria o parto isento de sofrimento (Ap. de Baruque): “as mulheres já não sofrerão durante a gravidez e desaparecerá a dor quando tiverem que dar à luz o fruto do seu seio”.  O motivo: “O tempo do Messias trará o fim do desgaste e o começo da imortalidade”.
Jesus era filho único:
 LC8,19-21/Jo2,12- Palavra Irmãos em aramaico era “ah” = irmãos, primos, tios, e parentes. A concepção virginal de Maria está muito mais ligada à identidade de Jesus do que à de Maria.
 Jo 19,26s: Jesus, ao morrer, confiou sua mãe a João, filho de Zebedeu, membro de outra família.  Este gesto do Senhor seria incompreensível se Maria tivesse outros filhos em casa

Temos que saber a importância da Virgindade
  A virgindade de Maria apresenta três aspectos positivos.
1.     Significa total abertura à ação do Espírito. Não conhecendo homem, Maria estava destinada a estreitar-se na mais íntima união com Deus. A essência da vida virginal, não é algo de meramente negativo, mas é a realização do amor em seu grau supremo e com o ser Perfeito.
2.     A virgindade de Maria está ligada também à maternidade. Não é privação de fecundidade, mas é fecundidade concedida diretamente por Deus. Algo de semelhante se dá em todo cristão que abrace a vida uma ou indivisa por amor ao Reino dos céus;
3.     A maternidade virginal de Maria, vivida no casamento com José, significa que a virgindade não empobrece o coração e os afetos humanos; Maria desenvolveu autêntico amor de esposo para com José.  A mais intima adesão a Deus não sufoca o amor legítimo da criatura para com as criaturas. 

Porque Deus escolheu ter um filho a partir de uma mulher?

            A maternidade virginal de Maria significa que não é o homem que dá a si mesmo a salvação, nem ele é capaz de a provocar.  Como a virgem não recebeu do homem, mas de Deus, o seu Filho, assim nós recebemos a salvação de Deus como dádiva totalmente gratuita. Assim, a salvação do homem é graça; ela não se deve nem “à vontade da carne, nem à vontade do homem”, mas à livre e soberana iniciativa de Deus (Jo 1,13).
Exemplo de Maria
Exemplo de amor que temos que seguir, aquela que silencia diante de Deus! Também nós, devemos aceitar os planos do Senhor em nossa vida à exemplo de Maria
“Que honra para mim, chamar de minha mãe
A mãe do meu Deus, do meu Salvador.
Ensina-me, ó mãe, a caminhar na luz,
Seguindo os passos de Jesus.
Aquele que tudo criou, te escolheu, você não vacilou.
Trouxe ao mundo o autor da vida, de ti nasceu Jesus...
Ensina-me a dizer o sim e aceitar os planos do Senhor.
Ó mãe querida, és para mim, exemplo de amor”
(agnus dei)

Deus escolheu Maria, e ela como serva e humilde aceitou os planos do Senhor, sem questionar, sendo exemplo de fé,serva,mulher.
Agora, pare e reflita essa música:

sábado, 6 de novembro de 2010

EAC Santa Rita

Bom galera, tava faltando eu por aqui né?

Falar um poquinho de uma experiência que vivemos.. Nesses dias 23 e 24/10 nós do Santuário da Divina Misericórdia apadrinhamos mais um EAC. Foi então realizado o 1º EAC da Capela Santa Rita, onde podemos perceber que muitas sementes foram plantadas no coração de cada encontrista e que o EAC fez a diferença naqueles que estavam precisando. Que o Deus ilumine muito essa Capela e que os jovens da Divina Misericórdia possam levar o amor de Deus mais e mais e que possamos seguir na caminhada.
Aproveitar pra agradecer a participação de todos vocês novamente, agora oficialmente por aqui no blog :)

À propósito, amanhã dia 07/11 tem pós EAC na Capela às 10:30!

Beijos, Artur.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A História de Santa Rita de Cássia (Parte II)

Durante a Quaresma do ano 1443, foi a Cássia um pregador chamado Santiago de Monte Brandone, que deu um sermão sobre a paixão de Cristo que tocou tanto a Rita que, a seu retorno ao monastério, pediu fervorosamente ao Senhor ser participante de seus sofrimentos na cruz.
De um modo especial, exercitava-se na contemplação dos mistérios da Paixão e Morte de Jesus, a tanto chegou o seu amor na consideração das dores de Jesus que, um dia, prostrada aos pés do Crucificado, pediu amorosamente ao Senhor que lhe fizesse sentir um pouco daquela imensa dor que ele havia sofrido pregado na cruz. Conforme a história, da coroa que cingia a cabeça da imagem do Redentor, desprendeu-se um espinho, que se cravou na fronte da santa, causando-lhe intensíssimas dores até à morte.
Durante a enfermidade que a acometeu já no final de sua vida, a pedido seu lhe apresentaram algumas rosas que haviam brotado de maneira prodigiosa no frio inverno em sua horta de Rocaporena. Ela as aceitou sorrindo como um dom de Deus.
A ferida do estigma na fronte desapareceu e em lugar apareceu uma mancha vermelha como um rubi, a qual tinha uma deliciosa fragrância.
Ó Poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (faça o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranqüilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A História de Santa Rita de Cássia (Parte I)

Nos dias 24 e 25 de outubro, a PJ e a Perseverança levaram para a Capela Santa Rita o 1º EAC: Encontro de Adolescentes com Cristo. Graças às orações e a dedicação de todos, o encontro foi um sucesso!
Nessa semana não tivemos a PJ, porém na semana anterior tivemos uma palestra da Grayce (representante da Capela e que fez parte da coordenação geral do encontro)  falando sobre a Santa Rita de Cássia. Ao final da mesma, ela nos presenteou com a bela imagem ao lado.

Mesmo já tendo passado algumas semanas, resolvi colocar aqui um pequeno resuminho do que foi dito na palestra da Grayce sobre a história de vida da Santa Rita:


Santa Rita de Cássia nasceu em  1381 e faleceu no dia 22 de maio de 1457) na Itália. Foi beatificada em 1627, canonizada em 1900.
Filha única, foi mãe, viúva, religiosa e estigmatizada. Nascida de devotos pais que se conheciam como os "Pacificadores de Jesus Cristo", pois os chamavam para apaziguar brigas entre vizinhos. Eles não necessitavam de discursos poderosos nem discussões diplomáticas, somente apelavam a Jesus. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos), nem por isso deixavam de confiar em Deus e foi assim que Deus, acredita-se, atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar a todos os seus prodígios.
Seus pais, sem ter aprendido a ler ou escrever, ensinaram a Rita desde menina tudo acerca de Jesus, a Virgem Maria e os mais conhecidos santos. Ela queria ser religiosa durante toda sua vida, mas seus pais escolheram para ela um esposo. Depois do matrimônio, seu esposo demonstrou ser bebedor, mulherengo e abusador. Ela padeceu no longo período de dezoito anos que viveu com ele. Tiveram dois gêmeos, os quais herdaram o temperamento do pai. Depois de vinte anos de matrimônio e oração por parte de Rita, o esposo se converteu e passava o tempo com Rita nos caminhos de Deus. Uma noite, Paolo não chegou em casa. No dia seguinte, encontraram-no assassinado.
Sua pena foi aumentada quando seus dois filhos, que eram maiores, juraram vingar a morte de seu pai. Foi então que Santa Rita compreendeu que mais vale salvar a alma que viver muito tempo: rogou ao Senhor que salvasse as almas de seus dois filhos e que tirasse suas vidas antes que se perdessem para a eternidade por cometer um pecado mortal. O Senhor aparentemente respondeu a suas orações: os dois padeceram de uma enfermidade fatal. Antes de morrer, conseguiram perdoar aos assassinos de seu pai. Rita esteve convencida de que eles estavam com seu pai no céu.
Ao estar sozinha, não se deixou vencer pela tristeza e pelo sofrimento. Santa Rita quis entrar no convento com as irmãs agostinianas, mas não era fácil conseguir. Não queriam uma mulher que havia estado casada. Ela se voltou de novo a Jesus em oração. Ocorreu então o que se crê como um milagre. Uma noite, enquanto Rita dormia profundamente, ouviu que a chamavam: "Rita, Rita, Rita!" Isso ocorreu três vezes, na terceira vez Rita abriu a porta e ali estavam Santo Agostinho, São Nicolau de Tolentino e São João Batista, de qual ela havia sido devota desde muito menina. Eles lhe pediram que os seguissem. Depois de correr pelas ruas de Roccaporena, no pico de Scoglio, onde Rita sempre ia orar, sentiu que a levantaram no ar e a empurravam suavemente. Encontrou-se acima do monastério de Santa Maria Madalena em Cássia. Então caiu em êxtase. Quando saiu do êxtase, encontrou-se dentro do monastério, embora todas as portas estivessem trancadas. Ante aquele milagre, as monjas agostinianas não lhe puderam negar entrada, finalmente é aceita na ordem e ali passa quarenta anos de consagração a Deus.
(continua...)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Halloween (Parte II)


A festa de Todos os Fiéis Defuntos foi instituída por São
Odilon, monge beneditino e quinto Abade de Cluny na França em 31 de outubro do ano 998. O cumprir o milenário desta festividade, o Papa João Paulo II recordou que “São Odilon desejou exortar a seus monges a rezar de modo especial pelos defuntos. A partir do Abade de Cluny começou a estender o costume de interceder solenemente pelos defuntos, e chegou a converter-se no que São Odilon chamou de Festa dos Mortos, prática ainda hoje em vigor na Igreja Universal”. 
“Ao rezar pelos mortos, diz o Santo Padre, a Igreja contempla, sobre tudo, o mistério da Ressurreição de Cristo, que, por sua cruz nos dá a salvação e a vida eterna. A Igreja espera na salvação eterna de todos seus filhos e de todos os homens”. Depois de destacar a importância das orações pelos defuntos, o Pontifíce afirma que “as orações de intercessão e de súplica que a Igreja não cessa de dirigir a Deus têm um grande valor. O Senhor sempre se comove pelas súplicas de seus filhos porque é Deus de vivos. A Igreja acredita que as almas do purgatório ‘são ajudadas pela intercessão dos fiéis e, sobre tudo, pelo sacrifício proporcionado no altar’, assim como ‘ pela caridade e outras obras de piedade”. Por essa razão, o Papa pede aos católicos “para rezar com ardor pelos defuntos, por suas famílias e por todos nossos irmãos e irmãs que faleceram, para que recebam a remissão das penas devidas a seus pecados e escutem o chamado do Senhor”.

Pensando a partir da Fé
                Uma proposta de temas para considerar atentamente nossa fé católica e a atitude que devemos tomar ante o Halloween. Diante de todos estes elementos que compõem hoje o Halloween, vale a pena refletir e fazer as seguintes perguntas:
1)      Podemos aceitar que as crianças, ao visitar as casas dos vizinhos, exijam doces em troca de não lhes fazer algum dano (pichar muros, quebrar ovos nas portas etc?)? Com relação à conduta dos demais, pode ser lido o critério de Nosso Senhor Jesus Cristo em Lc 6,31.
2)      Que experiência (moral ou religiosa) fica na criança que, para se divertir, usa disfarces de diabos, bruxas, mortos etc, personagens relacionados com o mal e o ocutismo, sobretudo quando a televisão e o cinema identificam estes disfarces com personagens contrários à moral sã, à fé e aos valores do Evangelho? Vejamos o que é dito em Mt 7,17 e Mt 6,13. A Palavra de Deus nos fala disto também em 1º Pe 3,8-12.
3)      Como podemos justificar como pais de uma família cristã a nossos filhos que o dia do Halloween façam mal às propriedades alheias? Não seríamos totalmente incoerentes com a educação que viemos propondo na qual se deve respeitar a outros e que as travessuras ou maldades não são boas? Não seria isto aceitar que, pelo menos uma vez ao ano, se pode fazer mal ao próximo? O que nos ensina Jesus sobre o próximo? Leiamos Mt 22, 37-40.
4)      Com os disfarces e a identificação que existe com os personagens do cinema, não estamos promovendo na consciência dos pequenos o mal e o demônio são apenas fantasias, um mundo irreal que nada tem que ver com nossas vidas e que, portanto, não nos afetam? A Palavra de Deus afirma a existência do diabo, do inimigo de Deus em Tia 4,7; 1º Pe 5,18; Ef 6,11; Lc 4,2; Lc 25, 41.
5)      Que experiência religiosa ou moral fica depois da festa de Halloween? Não é o Halloween outra forma de relativismo religioso com a qual vamos permitindo que nossa fé e nossa vida cristãs se vejam debilitadas?
6)      Se aceitarmos todas estas idéias e tomamos palavras levianas em “altares de diversão de crianças”, o que diremos aos jovens (a quem, durante sua infância lhes permitimos brincar o Halloween) quando forem aos bruxos, feiticeiros, médiuns e os que lêem as cartas e todas essas atividades contrárias ao que nos ensina a Bíblia?
7)      Nós, como cristãos, mensageiros da paz e do amor, podemos nos identificar com uma atividade aonde todos seus elementos falam de temor, injustiça, medo e escuridão? Sobre o tema da paz, podemos ler Fil 4.9; Gal 5,2; Mt 5,14; Jo 8,12.

Se formos sinceros conosco e procurarmos sermos fiéis aos valores da Igreja Católica, chegaremos à conclusão de que o Halloween não tem nada que ver com nossa lembrança cristã dos Fiéis Defuntos e que, todas suas conotações são nocivas e contrárias aos princípios elementares de nossa fé. Mais que combater a forma em que hoje se celebra Halloween, queremos retomar o sentido original desta data e celebrar a Festa de Todos os Santos.
Manteremos elementos bons e positivos: celebrar, disfarçar-se e compartilhar, mas propomos trocar os negativos: morte e escuridão por vida, terror e medo por alegria, violência por paz e amor, sustos e chantagem por respeito e entrega.
Propomos uma celebração ampla, na qual todos se somem alegremente independentemente de sua proximidade com a religião. Desta maneira, formaremos valores positivos nas crianças já que aprenderão a dar parte de si para obter seus objetivos, a respeitar e não amendrontar e que, por sobre tudo, devem prevalecer a vida, o amor, a paz e a alegria.  

A História do Halloween (Parte I)


Introdução
Halloween significa “All hallow´s eve”, palavra que provém do ingles antigo e que significa “véspera de todos os santos”, já que se refere de noite de 31 de outubro, véspera da Dia da Festa de Todos os Santos. Entretanto, o antigo costume algo-saxão lhe roubou seu estrito sentido religioso para celebrar em seu lugar a noite do terror, das bruxas e dos fantasmas. Halloween marca um triste retorno ao antigo paganismo, tendência que se propagou também entre os povos espanhóis.  

Origens
A celebração do Halloween se iniciou com os celtas, antigos habitantes da Europa Oriental, Ocidental e parte da Ásia Menor. Entre eles habitavam os druidas, sacerdotes pagãos adoradores das árvores, especialmente do carvalho. Eles acreditavam na imortalidade da alma, a qual diziam introduzir-se em todo indivíduo ao abandonar o corpo, mas em 31 de outubro, voltava para seu antigo lar a pedir comida a seus moradores que estavam obrigados a fazer provisão para ela. O ano celta concluía nesta data, que coincide com o outono, cuja característica principal é a queda das folhas. Para eles significa o fim da morte ou iniciação de uma nova vida. Este ensino se propagou através dos anos junto com a adoração a seu deus, o “senhor da morte”, ou “Samagin”, a quem, neste mesmo dia, invocavam para lhe consultar sobre o futuro, saúde, prosperidade, morte entre outros.  Quando os povos celtas se cristianizaram, não todos renunciaram aos costumes pagãos. Quer dizer, a conversão não foi completa. A coincidência cronológica da festa pagã com a festa cristão de Todos os Santos e a dos defuntos (que é o dia seguinte) fizeram com que se mesclassem. Em vez de recordar os bons exemplos dos santos e orar pelos antepassados, enchia-se de medo diante das antigas superstições sobre a morte e os defuntos.
Alguns imigrantes irlandeses introduziram Halloween nos EUA, aonde chegou a ser parte do folclore popular. Acrescentaram-lhe diversos elementos pagãos tirados dos diferentes grupos imigrantes até chegar a incluir crença em bruxas, fantasmas, duendes, Drácula e monstros de toda espécie. Daí propagou-se por todo mundo. Em 31 de outubro, de noite, nos países de cultura anglo-saxã ou de herança celta, celebra-se a véspera da festa de Todos os Santos, com toda uma cenografia que antes recordava aos mortos (logo com a chegada do cristianismo às almas do purgatório) e agora se converteram em uma salada mental em que não faltavam crenças em bruxas, fantasmas e coisas similares. Por outro lado, nos países de cultura mediterrânea, a lembrança dos defuntos e a atenção à morte se centram em 2 de novembro, o dia seguinte à celebração da ressurreição e a alegria do paraíso que espera à comunidade cristã. Diversas tradições se unem, mesclam-se e influenciam-se neste começo de novembro (nas culturas dos países ocidentais). Na Ásia e África, o culto aos antepassados e aos mortos tem fortes raízes, mas não está ligado a uma data concreta como em nossa cultura.

Festividade de todos os santos
Para os crentes, é a festa de Todos os Santos a que tem, verdadeiramente, relevância e reflete a fé no futuro para quem espera e vivem segundo o Evangelho pregado por Jesus. O respeito aos restos mortais de quem morreu na fé e sua lembrançam inscreve-se na veneração de quem fora “templos do Espírito Santo”. Como assegura Bruno Forte, professor da Faculdade Teológica de Nápoles, ao contrário de quem não acredita na dignidade pessoal e desvalorizam a vida presente acreditando em futuras reencarnações, o cristão tem “uma visão nas antípodas” já que “o valor da pessoa humana é absoluto”. É alheio também ao dualismo herdeiro de Platão que separa o corpo e a alma. “Este dualismo e o conseguinte desprezo do corpo e da sexualidade não forma parte do Novo Testamento onde a pessoa, depois da morte, segue vivendo, pois é amada por Deus”. Deus, acrescenta o teólogo, “não tem necessidade dos ossos e de um pouco de pó para nos fazer ressuscitar. Quero destacar que, em uma época de ‘pensamento débil’, em que se afirma que tudo cai sempre em um nada, é significativo afirmar a dignidade do fragmento que é cada vida humana e seu destino eterno”.
(continua...) 




#1 Reunião da PJ

Boa noite!
Mais um domingo abençoado com uma reunião da PJ.
Hoje tivemos uma pequena discussão a cerca da religião x política: até onde uma começa e a outra termina? Falamos sobre os partidos políticos usarem a religião, a fé e crença da população como uma forma de conquistar o voto do povo, assim como os times de futebol (sou tricolor, votem em mim!), os grupos sócio-econômicos (vim debaixo, conheço a sua realidade!), o sexo (mulher vota em mulher!) entre tantas outras formas.
Após, o Guilherme deu uma palestra sobre São Vicente Pallotti (logo ele irá postar um pequeno resumo do que foi falado) e demos os avisos para a semana. Entre eles:

1) Festa da galera da PJ, na casa da Lys, com o tema de SegundaNeja, a partir das 18h (mas quem quiser e puder chegar mais cedo para ajudar na arrumação será bem vindo). Homens levam comida e as mulheres levam bebida.
2) Foi passada uma lista para aqueles interessados em visitar Aparecida do Norte em janeiro. Estamos querendo saber quem seriam os interessados para buscarmos ônibus ou van para a viagem. Quem não estava presente, mas se interessa, favor nos avisar.
3) Os meninos da Divina estão montando um Divina FC para disputarem a Copa São Brás que acontecerá a partir da semana que vem. Local e hora só os meninos sabem. haha
4) Semana que vem teremos a palestra da Mari sobre Virgem Maria e não haverá cantina.

Logo logo volto com um textinho sobre o Halloween e o seu significado em cada cultura.
Beijos da Duda